Nesta terça-feira, as siderúrgicas, que foram destaques negativos do Ibovespa ontem por conta do minério de ferro, voltam a estar no centro das atenções. O Instituto Aço Brasil divulgou os números da produção no mês de fevereiro e hoje o Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço (Inda) também anuncia seu levantamento. Olho também em Banco do Brasil, que anunciou recompra de até US$ 700 milhões em bônus perpétuos. Eletrobras também segue no foco, com novos desdobramentos sobre a privatização da companhia.
A produção brasileira de aço bruto em fevereiro somou 2,714 milhões de toneladas, aumento de 5,5% em relação ao mesmo mês do ano passado, de acordo com dados divulgados pelo Instituto Aço Brasil (IABr). No bimestre o volume chegou em 5,58 milhões de toneladas e avançou 3,3%.
O consumo aparente nacional de produtos siderúrgicos foi de 3,2 milhões de toneladas no primeiro bimestre de 2018, crescimento de 12,6%.
Usiminas
Por unanimidade, o colegiado da CVM acatou recurso da Usiminas e revisou procedimentos para eleição de conselheiros em caso de vacância na vigência do mandato. Pela decisão do órgão, as atribuições dos suplentes devem ser estabelecidas pelos acionistas no estatuto social e, na ausência de suplentes, cabe aos conselheiros remanescentes nomear substitutos até a próxima assembleia geral.
Considerando que o estatuto social da Usiminas não confere aos suplentes a atribuição de substituir definitivamente os membros titulares, o colegiado da CVM derrubou entendimento da Superintendência de Acompanhamento de Empresas (SEP). A SEP havia sido favorável ao questionamento da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), minoritária da Usiminas, contra a eleição de um novo Conselho em assembleia realizada em 2017.
De acordo com o colegiado, foi "correta a solução aventada pela administração da companhia no exercício social de 2016, que consistia na nomeação pelos conselheiros remanescentes de substitutos até a próxima assembleia geral, quando então os acionistas procederiam a nova eleição de todo o conselho, ressalvados os conselheiros que haviam sido eleitos por votação em separado".
Eletrobras
O Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) decidiu ontem que o BNDES contratará os estudos com vistas à privatização da Eletrobras e a estatal ficará responsável pela emissão de ações e outras atividades relacionadas ao processo. A informação, antecipada pelo Broadcast, foi confirmada pelo secretário do PPI, Adalberto Vasconcellos.
A resolução também inclui os aposentados da Eletrobras entre os possíveis compradores das ações. Com a resolução, fica aberto o caminho para o presidente Michel Temer editar um decreto incluindo a estatal no Programa Nacional de Desestatização (PND). Não há, porém, previsão de data.
Banco do Brasil
O Banco do Brasil anunciou a recompra de até US$ 700 milhões em bônus perpétuos, segundo fontes do mercado. O banco quer retirar do mercado até US$ 600 milhões dos bônus com cupom de 8,5% e US$ 100 milhões dos perpétuos com cupom de 9,250%. A recompra é coordenada pelo BB Securities, Citigroup, HSBC e JPMorgan.
O Banco Central estuda mudanças na legislação para exigir que as nomeações de dirigentes dos bancos públicos federais também passem pelo crivo da instituição.
Em vigor há mais de meio século, a lei 4.595, de 1964, que criou o Conselho Monetário Nacional (CMN), exige autorização prévia do BC para a nomeação de dirigentes dos bancos privados e de bancos públicos estaduais.
Mas as mesmas regras não são aplicáveis aos bancos públicos federais. Essa discrepância na lei tem facilitado, ao longo das últimas décadas, o loteamento político nos bancos federais. As indicações, muitas vezes, recaem sobre dirigentes sem nenhuma qualificação técnica para o comando das instituições financeiras controladas pela União.
Cemig
A Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) vai realizar uma oferta pública para vender as ações que não foram adquiridas durante o processo de aumento de capital. O leilão vai ocorrer amanhã (21), entre 11h e 12h.
Serão 13.129.679 recibos de ações ON e 1.815.750 recibos de ações PN. As ações serão vendidas em lote único e indivisível. O preço de abertura para os dois lotes será de R$ 106,383 milhões, dos quais R$ 92,039 milhões para os recibos ON, considerando o preço unitário de R$ 7,01, e R$ 14,344 milhões para os recibos PN, com preço unitário de R$ 7,90. Segundo a companhia, a opção pelo leilão permite que os compradores das ações ON já possam exercer voto na próxima Assembleia Geral Ordinária (AGO), a ser realizada até o final de abril.
Light
O conselho de administração da Light Serviços de Eletricidade S.A (SESA) aprovou a constituição de fundo de investimento em direitos creditórios sob a forma de condomínio fechado, no montante de até R$ 1,4 bilhão.
A primeira emissão de cotas do fundo será composta por até 1,4 bilhão de cotas seniores, em duas séries, com preço unitário inicial de emissão de R$ 1,00, bem como a emissão de cotas subordinadas. As Cotas Seniores serão objeto de distribuição pública exclusivamente no mercado brasileiro, com esforços restritos.
Minerva
A Minerva Foods fará emissão de títulos perpétuos no valor de até US$ 500 milhões, com taxa de juros de 7,5% ou 8% ao ano, destinados à colocação no mercado internacional.
Conforme antecipou o Broadcast, a companhia começa amanhã (21) roadshow junto a investidores nos Estados Unidos, Europa e Ásia para a captação externa. Paralelamente, a companhia está lançando oferta para recompra de bônus perpétuos que oferecem remuneração de 8,5%.
MRV
A MRV proporá aos seus acionistas, em Assembleia Geral Ordinária (AGO) marcada para o dia 19 de abril, o pagamento de dividendos de R$ 0,35 por ação. Também deve ser discutido na ocasião o aumento do capital, que passará de R$ 4,769 bilhões para R$ 5,079 bilhões.
EcoRodovias
O conselho de administração da Ecorodovias aprovou o pagamento de R$ 242,861 milhões em dividendos, equivalentes a R$ 0,4364 por ação, que serão distribuídos aos acionistas até 31 de dezembro. Segundo a proposta de administração da assembleia geral ordinária, a data base de declaração dos dividendos será definida em reunião do conselho.
Do valor total de dividendos declarados é de 34,9% sobre o lucro do exercício, antes da constituição de reserva.
O colegiado aprovou ainda o orçamento de capital da companhia para 2018, no montante de R$ 1,240 bilhão, que será submetido à deliberação da assembleia geral ordinária e extraordinária, que irá se realizar em 18 de abril. Os investimentos serão nos projetos atualmente detidos pela empresa e em fase de homologação.
Iguatemi
A Iguatemi propõe à Assembleia Geral Ordinária (AGO) a distribuição de R$ 120 milhões em dividendos, correspondente a R$ 0,6795 por ação. A data de declaração de pagamento dos dividendos será a da assembleia, a ser realizada no dia 19 de abril.
Os dividendos propostos representam 58,55% do lucro líquido do exercício social de 2017 deduzido das reservas legais.
BRMalls
A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) divulgou que seu colegiado rejeitou a proposta de termo de compromisso negociada entre a Superintendência de Relações com Empresas (SEP) da autarquia e os administradores da BRMalls Participações, Carlos Medeiros Silva Neto e Frederico da Cunha Villa, por negociação de ações ordinárias da companhia fora do período permitido e não comunicadas devidamente ao órgão regulador. A decisão, de acordo com o colegiado, deve-se "às peculiaridades do caso". Não foram divulgados mais detalhes.
A produção brasileira de aço bruto em fevereiro somou 2,714 milhões de toneladas, aumento de 5,5% em relação ao mesmo mês do ano passado, de acordo com dados divulgados pelo Instituto Aço Brasil (IABr). No bimestre o volume chegou em 5,58 milhões de toneladas e avançou 3,3%.
O consumo aparente nacional de produtos siderúrgicos foi de 3,2 milhões de toneladas no primeiro bimestre de 2018, crescimento de 12,6%.
Usiminas
Por unanimidade, o colegiado da CVM acatou recurso da Usiminas e revisou procedimentos para eleição de conselheiros em caso de vacância na vigência do mandato. Pela decisão do órgão, as atribuições dos suplentes devem ser estabelecidas pelos acionistas no estatuto social e, na ausência de suplentes, cabe aos conselheiros remanescentes nomear substitutos até a próxima assembleia geral.
Considerando que o estatuto social da Usiminas não confere aos suplentes a atribuição de substituir definitivamente os membros titulares, o colegiado da CVM derrubou entendimento da Superintendência de Acompanhamento de Empresas (SEP). A SEP havia sido favorável ao questionamento da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), minoritária da Usiminas, contra a eleição de um novo Conselho em assembleia realizada em 2017.
De acordo com o colegiado, foi "correta a solução aventada pela administração da companhia no exercício social de 2016, que consistia na nomeação pelos conselheiros remanescentes de substitutos até a próxima assembleia geral, quando então os acionistas procederiam a nova eleição de todo o conselho, ressalvados os conselheiros que haviam sido eleitos por votação em separado".
Eletrobras
O Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) decidiu ontem que o BNDES contratará os estudos com vistas à privatização da Eletrobras e a estatal ficará responsável pela emissão de ações e outras atividades relacionadas ao processo. A informação, antecipada pelo Broadcast, foi confirmada pelo secretário do PPI, Adalberto Vasconcellos.
A resolução também inclui os aposentados da Eletrobras entre os possíveis compradores das ações. Com a resolução, fica aberto o caminho para o presidente Michel Temer editar um decreto incluindo a estatal no Programa Nacional de Desestatização (PND). Não há, porém, previsão de data.
Banco do Brasil
O Banco do Brasil anunciou a recompra de até US$ 700 milhões em bônus perpétuos, segundo fontes do mercado. O banco quer retirar do mercado até US$ 600 milhões dos bônus com cupom de 8,5% e US$ 100 milhões dos perpétuos com cupom de 9,250%. A recompra é coordenada pelo BB Securities, Citigroup, HSBC e JPMorgan.
O Banco Central estuda mudanças na legislação para exigir que as nomeações de dirigentes dos bancos públicos federais também passem pelo crivo da instituição.
Em vigor há mais de meio século, a lei 4.595, de 1964, que criou o Conselho Monetário Nacional (CMN), exige autorização prévia do BC para a nomeação de dirigentes dos bancos privados e de bancos públicos estaduais.
Mas as mesmas regras não são aplicáveis aos bancos públicos federais. Essa discrepância na lei tem facilitado, ao longo das últimas décadas, o loteamento político nos bancos federais. As indicações, muitas vezes, recaem sobre dirigentes sem nenhuma qualificação técnica para o comando das instituições financeiras controladas pela União.
Cemig
A Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) vai realizar uma oferta pública para vender as ações que não foram adquiridas durante o processo de aumento de capital. O leilão vai ocorrer amanhã (21), entre 11h e 12h.
Serão 13.129.679 recibos de ações ON e 1.815.750 recibos de ações PN. As ações serão vendidas em lote único e indivisível. O preço de abertura para os dois lotes será de R$ 106,383 milhões, dos quais R$ 92,039 milhões para os recibos ON, considerando o preço unitário de R$ 7,01, e R$ 14,344 milhões para os recibos PN, com preço unitário de R$ 7,90. Segundo a companhia, a opção pelo leilão permite que os compradores das ações ON já possam exercer voto na próxima Assembleia Geral Ordinária (AGO), a ser realizada até o final de abril.
Light
O conselho de administração da Light Serviços de Eletricidade S.A (SESA) aprovou a constituição de fundo de investimento em direitos creditórios sob a forma de condomínio fechado, no montante de até R$ 1,4 bilhão.
A primeira emissão de cotas do fundo será composta por até 1,4 bilhão de cotas seniores, em duas séries, com preço unitário inicial de emissão de R$ 1,00, bem como a emissão de cotas subordinadas. As Cotas Seniores serão objeto de distribuição pública exclusivamente no mercado brasileiro, com esforços restritos.
Minerva
A Minerva Foods fará emissão de títulos perpétuos no valor de até US$ 500 milhões, com taxa de juros de 7,5% ou 8% ao ano, destinados à colocação no mercado internacional.
Conforme antecipou o Broadcast, a companhia começa amanhã (21) roadshow junto a investidores nos Estados Unidos, Europa e Ásia para a captação externa. Paralelamente, a companhia está lançando oferta para recompra de bônus perpétuos que oferecem remuneração de 8,5%.
MRV
A MRV proporá aos seus acionistas, em Assembleia Geral Ordinária (AGO) marcada para o dia 19 de abril, o pagamento de dividendos de R$ 0,35 por ação. Também deve ser discutido na ocasião o aumento do capital, que passará de R$ 4,769 bilhões para R$ 5,079 bilhões.
EcoRodovias
O conselho de administração da Ecorodovias aprovou o pagamento de R$ 242,861 milhões em dividendos, equivalentes a R$ 0,4364 por ação, que serão distribuídos aos acionistas até 31 de dezembro. Segundo a proposta de administração da assembleia geral ordinária, a data base de declaração dos dividendos será definida em reunião do conselho.
Do valor total de dividendos declarados é de 34,9% sobre o lucro do exercício, antes da constituição de reserva.
O colegiado aprovou ainda o orçamento de capital da companhia para 2018, no montante de R$ 1,240 bilhão, que será submetido à deliberação da assembleia geral ordinária e extraordinária, que irá se realizar em 18 de abril. Os investimentos serão nos projetos atualmente detidos pela empresa e em fase de homologação.
Iguatemi
A Iguatemi propõe à Assembleia Geral Ordinária (AGO) a distribuição de R$ 120 milhões em dividendos, correspondente a R$ 0,6795 por ação. A data de declaração de pagamento dos dividendos será a da assembleia, a ser realizada no dia 19 de abril.
Os dividendos propostos representam 58,55% do lucro líquido do exercício social de 2017 deduzido das reservas legais.
BRMalls
A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) divulgou que seu colegiado rejeitou a proposta de termo de compromisso negociada entre a Superintendência de Relações com Empresas (SEP) da autarquia e os administradores da BRMalls Participações, Carlos Medeiros Silva Neto e Frederico da Cunha Villa, por negociação de ações ordinárias da companhia fora do período permitido e não comunicadas devidamente ao órgão regulador. A decisão, de acordo com o colegiado, deve-se "às peculiaridades do caso". Não foram divulgados mais detalhes.
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