Nesta quinta-feira (22/3) uma séria acusação sobre o Club Atlético Independiente está tomando conta das manchetes da imprensa argentina, e mundial. O clube fez uma queixa depois de saber que alguns dos garotos categoria 2001 (entre 16 e 17 anos) foram colocados em uma rede de prostituição nos últimos quatro meses. O suspeito de fazer isso é um jogador de 19 anos da própria instituição.
O esquema foi descoberto quando um dos meninos contou tudo a um dos psicólogos do clube. Fernando Berón, coordenador do juvenil do “Rojo”, apresentou a queixa na UFI (Unidade Fiscal de Investigação).
O caso foi divulgado no programa No Todo Pasa, pelo repórter Gustavo Grabia, que contou alguns dos detalhes do esquema. De acordo com a investigação jornalística, havia cinco meninos inclusos nessa rede de abuso infantil: eles cobravam dinheiro (disseram que cerca de mil pesos, aproximadamente R$ 160) para se prostituirem com homens mais velhos. Além disso, um árbitro juvenil de futebol também aparece envolvido como cliente.
Espera-se para hoje que o Independiente solte um comunicado oficial sobre o assunto. Até agora o clube não se manifestou. “Isso é muito recente e nossa ideia é que nesta quinta-feira (22), no momento em que a promotora possa nos receber, queremos conversar com ela para saber as medidas que ordena e nos colocar à sua disposição e também a infraestrutura do clube e todas as informações que ela precisar (para elucidar esse caso)”, disse o advogado do clube, Daniel Lermanos, em entrevista ao jornal Clarín.
Em princípio, os dirigentes do clube argentino não sabiam do esquema de prostituição de seus jogadores da base.
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