A confirmação da renúncia de Abílio Diniz na presidência da BRF, dona das marcas Sadia e Perdigão, deve tomar a atenção dos investidores nesta quarta-feira. Bastante cauteloso por conta do julgamento do habeas corpus do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Supremo Tribunal Federal (STF), o mercado deve estar atento ao setor de energia, repercutindo a informação dada ontem pela Cemig de que a Light poderá ser vendida até novembro deste ano.
A informação sobre a saída de Abílio do conselho da BRF, após longa negociação com os fundos de pensão do Banco do Brasil (Previ) e da Petrobras (Petros), foi passada por fontes do mercado. Há expectativa que a renúncia seja confirmada amanhã, aproveitando reunião já convocada do grupo, segundo três pessoas próximas aos fundos e ao empresário.
Com isso, Luiz Fernando Furlan deve assumir o posto interinamente, conforme acordo feito com as duas entidades. Petros e Previ são os maiores acionistas individuais da BRF, que possui capital pulverizado em Bolsa e não tem controle definido.
Energia
A Light, que ontem subiu mais de 7%, deve continuar no foco dos investidores. Ontem, Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) que segue firme nas negociações para venda de sua fatia na companhia.
O diretor de Desenvolvimento de Negócios da Cemig, Daniel Faria Costa, afirmou durante teleconferência com analistas e investidores que além da companhia fluminense, a venda de ativos de telecom, da participação na usina hidrelétrica de Santo Antonio e a transação na Renova Energia também são foco central de atenção da administração. Costa, porém, evitou citar qual seria a primeira operação a ser anunciada.
Ainda em energia, a informação de que Paulo Pedrosa, secretário executivo do Ministério de Minas e Energia deve assumir o posto de seu chefe, o ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho movimenta os bastidores. Segundo fontes que acompanham as negociações, o apoio a Pedrosa cresceu nos últimos dias, com a diminuição das resistências por parte de alguns políticos com influência no Planalto, favorecendo uma definição pela alta cúpula.
No setor elétrico, Pedrosa possui grande aprovação. Com anos de atuação nesse mercado, ele é considerado um dos grandes responsáveis pelos avanços obtidos no segmento, incluindo leilões de geração e transmissão com bons resultados e as discussões em torno de uma reforma do marco regulatório setorial e da privatização da Eletrobras.
Na Eletrobras, o foco deve ser o pacote de garantias para a dívida com a Petrobras. A companhia trabalha na estruturação de um pacote de garantias para dívidas relacionadas com o fornecimento de gás a serem repactuadas com a Petrobras, no âmbito dos passivos que distribuidoras da estatal atualmente detém com a companhia de petróleo e que devem ser assumidos pela holding elétrica, como parte do processo para viabilizar a privatização das empresas de distribuição, segundo o diretor Financeiro e de Relações com Investidores da estatal, Armando Casado. Segundo ele, pode fazer parte desse pacote os recebíveis da estatal referentes a um acordo fechado mês passado com a Eletropaulo para encerrar com uma disputa judicial que se arrasta há cerca de 20 anos, da ordem de R$ 1,4 bilhão no total.
As ações ON da companhia subiram ontem 1,77% e as PNB tiveram alta de 2,03%. Durante o debate no Fóruns Estadão - Caminhos para Reconstrução do Brasil, Elena Landau, membro do conselho do Livres e ex-presidente do Conselho de Administração da Eletrobras, chegou a afirmar que há chance de o projeto de privatização da estatal "morrer" caso a venda das distribuidoras, que é uma etapa anterior fundamental, não aconteça. "Se a Eletrobras não mantiver firmemente a liquidação [dessas empresas], caso a venda não saia até 30 de junho, acabou."
Vivo
Em comunicado, a Vivo negou que utilize as informações de seus clientes para que sejam transferidas ou compartilhadas com anunciantes, acusação que fez o Ministério Público e Territórios abrir um inquérito para apurar como a operadora tem utilizado a informação de cerca de 73 milhões de usuários.
A empresa afirmou ainda que "cumpre rigorosamente a legislação vigente e não promove qualquer uso ilegal de dados pessoais de seus clientes".
Segundo a Vivo, a autorização é concedida, por exemplo, por meio do termo de adesão do serviço móvel e a qualquer momento o cliente pode cancelá-la em canais de atendimento. O centro de privacidade da empresa também contém orientações sobre o tema.
Ser Educacional
Os investidores devem ainda ficar de olho na Ser Educacional. Ontem, o conselho de administração da empresa aprovou um novo programa de recompra de até 5.482.640 ações, equivalente a cerca de 8,6% das 64.084.047 em circulação. O prazo máximo para aquisição é de 365 dias, com prazo final em 3 de abril de 2019.
As ações adquiridas serão mantidas em tesouraria, canceladas, ou, ainda, serão destinadas a outros planos aprovados pela assembleia geral. A notícia foi divulgada após o fechamento do mercado.
A informação sobre a saída de Abílio do conselho da BRF, após longa negociação com os fundos de pensão do Banco do Brasil (Previ) e da Petrobras (Petros), foi passada por fontes do mercado. Há expectativa que a renúncia seja confirmada amanhã, aproveitando reunião já convocada do grupo, segundo três pessoas próximas aos fundos e ao empresário.
Com isso, Luiz Fernando Furlan deve assumir o posto interinamente, conforme acordo feito com as duas entidades. Petros e Previ são os maiores acionistas individuais da BRF, que possui capital pulverizado em Bolsa e não tem controle definido.
Energia
A Light, que ontem subiu mais de 7%, deve continuar no foco dos investidores. Ontem, Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) que segue firme nas negociações para venda de sua fatia na companhia.
O diretor de Desenvolvimento de Negócios da Cemig, Daniel Faria Costa, afirmou durante teleconferência com analistas e investidores que além da companhia fluminense, a venda de ativos de telecom, da participação na usina hidrelétrica de Santo Antonio e a transação na Renova Energia também são foco central de atenção da administração. Costa, porém, evitou citar qual seria a primeira operação a ser anunciada.
Ainda em energia, a informação de que Paulo Pedrosa, secretário executivo do Ministério de Minas e Energia deve assumir o posto de seu chefe, o ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho movimenta os bastidores. Segundo fontes que acompanham as negociações, o apoio a Pedrosa cresceu nos últimos dias, com a diminuição das resistências por parte de alguns políticos com influência no Planalto, favorecendo uma definição pela alta cúpula.
No setor elétrico, Pedrosa possui grande aprovação. Com anos de atuação nesse mercado, ele é considerado um dos grandes responsáveis pelos avanços obtidos no segmento, incluindo leilões de geração e transmissão com bons resultados e as discussões em torno de uma reforma do marco regulatório setorial e da privatização da Eletrobras.
Na Eletrobras, o foco deve ser o pacote de garantias para a dívida com a Petrobras. A companhia trabalha na estruturação de um pacote de garantias para dívidas relacionadas com o fornecimento de gás a serem repactuadas com a Petrobras, no âmbito dos passivos que distribuidoras da estatal atualmente detém com a companhia de petróleo e que devem ser assumidos pela holding elétrica, como parte do processo para viabilizar a privatização das empresas de distribuição, segundo o diretor Financeiro e de Relações com Investidores da estatal, Armando Casado. Segundo ele, pode fazer parte desse pacote os recebíveis da estatal referentes a um acordo fechado mês passado com a Eletropaulo para encerrar com uma disputa judicial que se arrasta há cerca de 20 anos, da ordem de R$ 1,4 bilhão no total.
As ações ON da companhia subiram ontem 1,77% e as PNB tiveram alta de 2,03%. Durante o debate no Fóruns Estadão - Caminhos para Reconstrução do Brasil, Elena Landau, membro do conselho do Livres e ex-presidente do Conselho de Administração da Eletrobras, chegou a afirmar que há chance de o projeto de privatização da estatal "morrer" caso a venda das distribuidoras, que é uma etapa anterior fundamental, não aconteça. "Se a Eletrobras não mantiver firmemente a liquidação [dessas empresas], caso a venda não saia até 30 de junho, acabou."
Vivo
Em comunicado, a Vivo negou que utilize as informações de seus clientes para que sejam transferidas ou compartilhadas com anunciantes, acusação que fez o Ministério Público e Territórios abrir um inquérito para apurar como a operadora tem utilizado a informação de cerca de 73 milhões de usuários.
A empresa afirmou ainda que "cumpre rigorosamente a legislação vigente e não promove qualquer uso ilegal de dados pessoais de seus clientes".
Segundo a Vivo, a autorização é concedida, por exemplo, por meio do termo de adesão do serviço móvel e a qualquer momento o cliente pode cancelá-la em canais de atendimento. O centro de privacidade da empresa também contém orientações sobre o tema.
Ser Educacional
Os investidores devem ainda ficar de olho na Ser Educacional. Ontem, o conselho de administração da empresa aprovou um novo programa de recompra de até 5.482.640 ações, equivalente a cerca de 8,6% das 64.084.047 em circulação. O prazo máximo para aquisição é de 365 dias, com prazo final em 3 de abril de 2019.
As ações adquiridas serão mantidas em tesouraria, canceladas, ou, ainda, serão destinadas a outros planos aprovados pela assembleia geral. A notícia foi divulgada após o fechamento do mercado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário