A novela de Paolo Guerrero ganhou mais um capítulo ontem. Jorge Balbi, assessor legal do peruano revelou que durante a audiência do Tribunal Arbitral do Esporte (TAS), em Lausanna, na Suíça, a Fifa voltou atrás e pediu a ampliação da suspensão por doping do artilheiro para um ano, e não a manutenção da suspensão de seis meses.
“O que nos surpreendeu é que a Fifa foi ontem com uma posição insólita de pedir que a sanção imposta por seu comitê de apelações deveria ser de um ano, essa foi uma surpresa para todos”, contou Balbi em entrevista ao programa Fútbol Como Cancha, da RPP Notícias.
“Supostamente, os advogados espanhóis, que tinham que defender a posição da sua entidade, foram descoordenados, ou muito bem coordenados com a Wada (Agência Mundial Antidoping), porque foram dizer que houve uma falha e que a sanção deveria ser de um ano”, acrescentou.
De acordo com Balbi, isso apenas permite duas possibilidades: ampliar ou reduzir a sanção. “Isso coloca o Tribunal em uma situação muito complexa, porque eles teriam que decidir se não dariam nada (ou seja, absolvição) ou se dariam um ano, mas não seis meses”, explicou.
Caso o Tribunal aceite o pedido da Fifa, Guerrero perderia a Copa do Mundo, que começa no dia 14 de junho. A suspensão de seis meses se encerrou na quinta-feira. A Wada, por sua vez, pediu que a suspensão do jogador seja ampliada para dois anos.
Guerrero retornou ontem ao Brasil e está liberado para jogar pelo Flamengo na partida contra o Internacional, hoje, pelo Campeonato Brasileiro.
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